Os municípios do Porto, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Matosinhos, Espinho e Vila Nova de Gaia decidiram avançar com a elaboração de um Plano de Ação para controlo da população de gaivotas.
“As gaivotas já são um problema de saúde pública e este plano já tem um caráter urgente porque em causa também está a segurança pública. A proliferação das gaivotas está a atingir proporções enormes. Temos de intervir rapidamente. E neste momento admito que só as cidades de primeira linha avancem, mas mais cedo ou mais tarde as outras também vão aderir”, referiu Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP).
Segundo o também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, o plano inclui parcerias com aterros sanitários, nomeadamente com a LIPOR e a SULDOURO, bem como destruição de ninhos.
“O plano não inclui nenhuma estratégia de envenenamento. O espaço público está salvaguardado. Esta é uma solução integrada. Não valia a pena fazer na Póvoa [de Varzim] e deixar Vila do Conde de fora ou envolver Gaia e não os Municípios abaixo”, explicou o responsável.
O plano conta já com a adesão dos municípios do Porto, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Matosinhos, Espinho e Vila Nova de Gaia, sendo que Santo Tirso estabeleceu também o compromisso de aderir ao projeto.
Segundo o Diário de Notícias, o pré-estudo foi entregue à AMP e agora os Municípios vão contratar o estudo final e definir a abordagem no terreno.
A despesa prevista é de 135 mil euros a dividir pelas partes envolvidas, avança o JPN.
Este plano deverá ser apresentado no Conselho Metropolitano de junho.
