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Assembleia Municipal aprovou Regulamento do Mercado do Bolhão

Assembleia Municipal aprovou Regulamento do Mercado do Bolhão

O regulamento, que implementa “normas relativas à organização, funcionamento, disciplina, limpeza e segurança” do Mercado do Bolhão, foi aprovado por maioria, com o voto contra do BE e a abstenção do PS, CDU e PAN.

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, segunda-feira à noite, o Regulamento do Mercado do Bolhão, documento que visa “definir um conjunto de normas relativas à organização, funcionamento, disciplina, limpeza e segurança interior do Mercado do Bolhão. Representa, também, a vontade municipal de “proceder à revitalização do comércio retalhista de proximidade presente”.

No debate, e segundo o portal de notícias da autarquia, Artur Ribeiro, deputado municipal da CDU, disse que “o presidente da Câmara, Rui Moreira, vai ser recordado pela reabilitação do Mercado do Bolhão”.

“Há coisas que marcam e a obra do Bolhão é emblemática”, considera o deputado comunista, que recordou a garantia de Rui Moreira de que o Mercado do Bolhão continuará a manter a tradição de ser um “mercado de frescos” e “de gestão 100% municipal” (através da empresa municipal GO Porto). Segundo salienta o Porto., “a grande maioria dos comerciantes do interior e do exterior vai regressar [ao Mercado do Bolhão], quando estiverem concluídas as obras de requalificação e modernização, em meados de 2021”.

Artur Ribeiro fez ainda referência à tarefa de transferir os comerciantes para o Mercado Temporário do Bolhão, que “foi gigantesca e correu bem”. O deputado congratula-se com a decisão camarária de o projeto não descaracterizar o edifício e de respeitar os comerciantes, e espera que o “novo” Mercado do Bolhão contribua “para ajudar a vender os produtos da Região”.

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Apesar de terem surgido algumas dúvidas em relação ao Regulamento do Mercado do Bolhão, o documento viria a ser aprovado “por maioria (grupo municipal Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido e PSD), com abstenções do PS, CDU, PAN e três votos contra do BE”.

A deputada do PS Maria José Espinheira afirmou, segundo o Porto., que seria “monótono e triste” que as lojas exteriores que ficassem vagas “só pudessem ser alimentares”. Já o deputado Joel Oliveira, do BE, disse que o regulamento “abre a porta à exploração do mercado a entidades privadas”. O deputado do PAN disse recear a possibilidade do Mercado do Bolhão vir a perder a sua genuinidade.

Em resposta, o vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo, em representação do presidente Rui Moreira, salientou que o “Bolhão será sempre de gestão municipal”.

“Há algo que acho que ficou bem patente no início do projeto do Bolhão e está muito associado ao presidente Rui Moreira, que é que esta reabilitação seja feita com os comerciantes e para os comerciantes”, afirmou Filipe Aráujo, acrescentando que “Todos os comerciantes e inquilinos continuam com as atividades que têm e de qualquer forma há aqui uma postura política que sempre foi algo que nós quisemos: Queremos que aquilo seja um quarteirão de excelência e referência na área alimentar”.

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