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Clube Aventura de Famalicão

Clube Aventura de Famalicão

“O gosto pela aventura das actividades ao ar livre, a participação em passeios de todo o terreno e a paixão pelo deserto” foram os grandes responsáveis pela criação do CAF, contou à Viva o presidente do clube, David Dias. O principal objectivo, é, assim, “realizar passeios 4×4 de carácter turístico, levando os sócios a locais paradisíacos”.

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A acção

Anualmente, o Clube Aventura de Famalicão realiza o “Passeio à Serra”, “um fim-de-semana pelas serras de Portugal”; uma Expedição a Marrocos, uma prova de orientação e trial com grau de dificuldade elevado e um passeio 4×4, na época do aniversário do CAF.

De acordo com David Dias, todas as actividades têm corrido bem. Ainda assim, em declarações à Viva, o presidente do clube mencionou quatro expedições a Marrocos (em 2000, 2001, 2006 e 2010) e duas aos picos da Europa (em 2002 e 2007) como algumas das aventuras com mais sucesso.

No dia 27 de Novembro, o CAF assinala o seu décimo sétimo aniversário com um percurso todo o terreno cujas receitas vão reverter a favor dos Bombeiros Voluntários de Famalicão, que este ano comemora 120 anos. Os preparativos estão a ser ultimados e não faltam aventureiros dispostos a alinhar em mais momentos de acção.

Adrenalina do perigo

E foi exactamente pela emoção do todo o terreno que Pedro Dias, web designer de 21 anos, decidiu entrar para o clube. “Todos conhecemos o ‘Bicho do Todo o Terreno’ e foi esse o grande motivo que me levou ao CAF”, salientou o jovem, que se aventurou pela primeira vez no XV Raid Antoninas.

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Pedro Dias entrou para o clube em Abril de 2009 e já se sente parte integrante da “Família CAF”. A grande mais-valia é, para o web designer, partir sem destino: “sair de casa sem saber onde vou, para onde vou, saber apenas que vou para mais uma aventura.

O XVI Raid Antoninas foi a melhor experiência que Pedro Dias teve enquanto membro do Clube Aventura de Famalicão. “Estávamos dentro de um Land Rover Discovery, (…) seguíamos por onde o GPS mandava, até que virámos para um caminho sem saída, onde a largura do trilho era menor do que a do carro. De um lado a porta não abria, do outro era um precipício. Conseguir segurar o carro para não cair e conseguir tirá-lo dali foi, sem dúvida, a maior aventura.

Missão cumprida

Com mais anos de CAF, Rui Assis é outro dos apaixonados pelo mundo automóvel. A marcar presença no clube desde a sua fundação, o director comercial do Jumbo Lisboa, de 44 anos, participou em oito raids como navegador. “Como piloto participei em oito raids todo o terreno turístico e numa expedição ao Norte de África. Sempre que posso desloco-me da capital para ajudar na organização do Raid das Antoninas e, em todos os eventos TT em que participo, fora do CAF, levo autocolantes do clube em sua representação”, afirmou o aventureiro.

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Para Rui Assis, uma aventura passa pela “participação num evento/viagem desportivo/cultural, com riscos, apesar de calculados,” que, no fim, o torne “melhor e mais experiente como homem, pai, profissional e cidadão”.

Além de valores como a solidariedade social, a protecção da natureza e a promoção cultural através da prática do todo o terreno, o elemento do CAF destaca ainda a “enorme vertente familiar” do clube – “várias vezes por ano são organizados Raids onde todos os participantes levam as suas famílias”.

Algumas experiências vividas no CAF vão ficar para a vida. A expedição a Marrocos foi simultaneamente o momento alto e de maior desilusão que Rui Assis registou. “(…) depois de um investimento de meses na preparação do meu Discovery, o motor partiu-se antes da chegada ao destino. Mas, como dizia o presidente David Dias, ‘já estamos em expedição e ninguém fica em terra’. Fiz o resto da expedição, com o meu navegador, no jipe Mitsubishi. Fizemos milhares de quilómetros, entre deserto, montanha e asfalto, com quatro pessoas dentro de um jipe e chegamos ao fim”, explicou. “Lembro-me das lágrimas do meu navegador – Sérgio Nunes – quando viu a necessidade, e ao mesmo tempo a atitude de agradecimento, das crianças de uma escola de um povo nómada, nas montanhas, enquanto entregávamos bens necessários ao funcionamento dessa mesma escola. É uma experiência a repetir sempre que o clube quiser”, acrescentou, satisfeito.

Mariana Albuquerque

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