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Clube Fenianos Portuenses quer recriar corso carnavalesco de 1905

Clube Fenianos Portuenses quer recriar corso carnavalesco de 1905

Até 6 de março, o Clube Fenianos Portuenses apresenta ao público uma mostra de como era o Carnaval na cidade, que chegou a juntar 400 mil pessoas. O primeiro corso portuense foi organizado em 1905.

Recriar o corso de 1905 que inaugurou a tradição carnavalesca no Porto. É o que pretende concretizar até 2021 o Clube Fenianos Portuenses. E o “primeiro passo para recuperar esta história e memória da cidade” foi dado esta quinta-feira, com a inauguração de uma exposição, que pode ser visitada no clube até 6 de março.

Segundo o jornal Público, Vítor Tito, vice-presidente da organização fundada há 114 anos, disse à agência Lusa tratar-se de “um grande desafio e um sonho”, que quer que este “seja também da cidade”.

“Estamos perante um grande desafio, pois o corso carnavalesco dos Fenianos faz parte da história da memória da cidade”.

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“Nos seus tempos áureos, [o corso] chegou a juntar 400 mil pessoas e a mobilizar grandes artistas como Rafael Bordalo Pinheiro, Almada Negreiros e Teixeira Lopes, que desenharam os corsos”, lembrou o responsável, acrescentando “que em termos artísticos o clube tem tudo o que é necessário fazer”, e que os Fenianos “preservaram os desenhos e fotografias da época”.

O corso foi interrompido pela I Guerra Mundial e também pela Grande Depressão e retomado em 1939, exibindo-se então até 1947, altura em que a ditadura proibiu os festejos de rua, passando a animação a estar confinada às instalações dos Fenianos, explica a brochura da exposição.

O desfile voltou às ruas do Porto entre 1954 e 1957 e depois entre 1982 e 1984. O último corso foi em 1989.

Em 1905, segundo Vítor Tito, o corso percorreu as ruas dos Clérigos, Almada, Santa Catarina e a baixa portuense.

A exposição patente no Clube Fenianos Portuenses apresenta “200 peças, entre filmes, fotografias, objetos, cartazes, notícias e trajes”, podendo ser visitada até 6 de março, entre as 13h e as 21h. A entrada é gratuita.

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