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Discurso de Passos “foi no mínimo descuidado e no máximo desastrado”, diz Marcelo

Discurso de Passos “foi no mínimo descuidado e no máximo desastrado”, diz Marcelo

Para o antigo presidente do PSD e atual conselheiro de Estado, Pedro Passos Coelho não mediu o impacto das novas medidas de austeridade, nem soube justificá-las. O chefe de Governo “não teve a noção do impacto que isto tinha nos portugueses. Aqui também há um problema dos conselheiros dele”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. Assim sendo, defendeu o professor, caberá, agora, ao ministro das Finanças, Vítor Gaspar, explicar as medidas anunciadas aos portugueses. “Não foi explicado, por exemplo, por que é que falhou o programa de austeridade em curso e como é que os novos cortes vão produzir efeitos em 2013”, notou.
Marcelo Rebelo de Sousa acusou, por isso, Passos Coelho de “impreparação”, defendendo uma remodelação governamental urgente. O comentador notou ainda que a intervenção do primeiro-ministro teve uma parte concreta e outra vaga. O momento concreto do discurso foi aquele em que anunciou os cortes de salários para a função pública, pensionistas e privados. Por outro lado, sublinhou o comentador, o primeiro-ministro não detalhou como vai tributar o capital, como vai cortar nas fundações, nas Parcerias Público Privadas. “Para o mexilhão foi concreto, para outras espécies mais sofisticadas foi vago”, concluiu o professor.

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