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Escultura alerta para o problema dos plásticos de uso único

Escultura alerta para o problema dos plásticos de uso único

A Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN) convidou Xandi Kreuzeder e João Parrinha, escultores da Skeleton Sea, para transformarem cinco mil garrafas de plástico numa escultura de cinco metros de diâmetro e três de altura que está colocada, até sábado, junto à Estação de Metro da Trindade, no Porto. Depois será transferida para um local ainda a definir.

Os Skeleton Sea trabalham exclusivamente com destroços, sucatas e qualquer outro resíduo, sempre com o objetivo de promover a consciencialização ambiental e transmitir uma forte mensagem em torno da causa comum: manter o oceano limpo.

De referir que as cinco mil garrafas de plástico foram recolhidas no âmbito de uma campanha lançada pela OERN em abril, com o apoio da Federação Académica do Porto, das associações de estudantes da FEUP e ISEP, da associação FOCA e da Lipor.

Para Maria João Teles, coordenadora do Colégio de Engenharia do Ambiente da OERN, o objetivo desta escultura é chamar a atenção da sociedade para temas atuais, clarificar a informação e dizer que há soluções. “Há muita informação sobre os plásticos, mas as pessoas ficam confusas porque há tanta coisa má que se fala sobre eles. Os plásticos também são um ótimo recurso. É preciso é usá-lo responsavelmente”, afirmou.

A inauguração da escultura decorreu na terça-feira, integrada na conferência “Beyond single-use plastics” ou “para lá do plástico de uso único”, que teve lugar na sede da OERN, e que pretendeu “demonstrar que há engenharia nas alternativas ao plástico, na ação contra a poluição, na transformação e nas escolhas para a redução do seu uso”.

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Para Joaquim Poças Martins, presidente da OERN, “o que não é reciclável, tem que passar a ser”. A iniciativa contou também com a participação do secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, que sublinhou que o objetivo “não é diabolizar o plástico”, mas sim compreender que é necessária uma mudança de paradigma para não comprometer o futuro das gerações vindouras.

Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara do Porto, enumerou, segundo o JPN, várias iniciativas da autarquia que já apelam para uma economia mais circular, como o Banco de Materiais, o OPO-LAB (o primeiro Fab Lab do país) ou os espaços multifuncionais da cidade como o Silo Auto que, além de parque de estacionamento, é palco de concertos, mercados em segunda-mão ou galerias de arte.

“O processo é complexo e depende do envolvimento de múltiplos atores como sejam as empresas, as universidades, os centros tecnológicos e de investigação, os cidadãos ou as organizações não-governamentais”, disse Filipe Araújo, citado pelo Porto., acrescentando que o papel do Município passa por criar as condições necessárias para o envolvimento pleno de todos os atores relevantes.

Foto: OERN

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