Na apresentação da programação do festival deste ano, que decorre primordialmente no Rivoli, com mais um dia do que em 2015, o diretor artístico, João Ferreira, sublinhou que a retrospetiva “é a grande aposta e investimento para esta edição do Queer Porto”, com a inclusão de seis filmes de autores como Gus Van Sant, Todd Haynes e Gregg Araki.
De acordo com João Ferreira, estas obras “romperam com uma longa linhagem de representações de personagens queer, não apenas durante as décadas opressoras do Código Hays em Hollywood, mas do próprio chamado ‘cinema gay’ da década de 1980”.
A retrospetiva vai ser acompanhada por uma exposição na Galeria Wrong Weather de trabalhos de seis artistas – António MV, Júlio Dolbeth, Mauro Venturo, Rita Roque, Sandra Araújo e Von Calhau! – que foram desafiados a criar uma obra para um dos seis filmes, editadas também em formato de postal.
O diretor do Teatro Municipal do Porto, Tiago Guedes, afirmou que o apoio da instituição ao festival foi este ano “musculado”, quer por haver mais um dia quer pela coprodução financeira, que se traduz em partilha de bilheteira.
Logo a partir de quarta-feira, dia 5, inicia-se a competição oficial do festival que realça ser distinto do que é feito em Lisboa apesar de a organização ser a mesma.
Entre os vários filmes em competição estão “Kiki”, de Sara Jordenö, “Nunca Vas A Estar Solo”, do chileno Álex Anwandter (que vai marcar presença no festival) e “Take Me To The River”, de Matt Sobel.
No Maus Hábitos, na sexta-feira, dia 7 de outubro, vai ser exibido “A Crackup at the Race Riots”, de Leo Gabin, como sessão especial.
O mesmo espaço vai receber a festa de abertura às 24h de dia 5 de outubro, bem como a festa de encerramento no sábado.
