Segundo dados de 2017 divulgados, esta terça-feira, pelo Eurostat, os jovens portugueses são dos que mais tarde saem de casa dos pais. Em regra, fazem-no aos 29 anos, o que coloca Portugal acima da média da União Europeia, que aponta essa saída para os 26.
Os dados mostram, de acordo com o jornal Público, que, em 2017, “mais de um terço (35,3%) de jovens do sexo masculino entre os 25 e os 34 anos viviam em casa dos pais em 2017, comparados com um quinto (21,7%) de jovens do sexo feminino”. A tendência é acompanhada por Portugal que tinha “50,8% de jovens adultos a viverem com os pais” contra “40,5% de jovens adultas”. Nesse ano, 45,6% dos jovens portugueses entre essas idades viviam, ainda, em casa dos pais.
Croácia, Eslováquia, Malta e Itália são os países onde os jovens vivem durante mais tempo em casa dos pais, saindo, em média, com mais de 30 anos. A eles seguem-se a Bulgária, Espanha, Grécia e Portugal. Por outro lado, a Suécia era, em 2017, o país onde os jovens mais cedo saíam de casa dos pais (18,5 anos), depois do Luxemburgo (20,1), Dinamarca (21,1), Finlândia (22,0), Estónia (22,2), Alemanha, França e Holanda (23,7 cada) e Reino Unido (24,7 anos).