Segundo avança o Expresso, estas decisões constam do último relatório elaborado pela nova administração da Parque Escolar (PE), nomeada em março por Nuno Crato. Ainda assim, o documento não faz qualquer referência a outras cem escolas que também estavam referenciadas para intervenção. A empresa admitiu que problemas de tesouraria estão a impossibilitar o pagamento de faturas no prazo previsto (60 dias), gerando dificuldades acrescidas às empresas do setor da construção civil. “O atraso nos pagamentos revela-se crítico e levanta problemas acrescidos, não só aos adjudicatários, como também à própria PE, designadamente pelas diversas suspensões de obras decididas pelos adjudicatários”, esclarece o documento.
De acordo com o Conselho de Administração, ainda que estivesse prevista a renovação de 332 escolas até 2015, só há capacidade financeira para lançar 20 empreitadas por ano, sendo que os valores médios de investimento por escola terão de baixar para dez milhões de euros.
