O Palácio da Bolsa, no Porto, recebeu 376.172 visitantes em 2018, um aumento de 3.8% face a 2017.
“É o maior recorde de sempre da história da Associação Comercial do Porto”, anuncia em comunicado Nuno Botelho, presidente da instituição fundada em 1834.
Segundo a associação, França (82.057), Espanha (66.660), Estados Unidos da América (31.039), Portugal (30.480) e Alemanha (23.623) representam os países do top cinco das visitas ao Palácio da Bolsa. Mas em 2018, o Palácio da Bolsa recebeu também visitantes oriundos de países distantes como a Austrália, Taiwan, África do Sul, Venezuela e Islândia.
Uma vez que no ano passado a ACP registou um aumento de procura de turistas espanhóis durante a época da Páscoa, este ano a instituição vai reforçar, até dia 28 de abril, a equipa de guias e o número de visitas em língua espanhola.
“Em 2018, durante as semanas da Páscoa, o Palácio da Bolsa foi visitado por cinco mil espanhóis, a segunda nacionalidade que mais visitou este monumento no ano passado. Nesta época, devido aos feriados e às pontes no país vizinho, não há nacionalidades que se aproximem relativamente ao número de visitantes”, explica a associação, citada pelo Notícias ao Minuto.
As visitas ao Palácio da Bolsa – cujo Salão Árabe inspirado no Palácio de Alhambra e que é revestido com 18 quilos de folha de ouro é o ex-líbris do edifício – são diárias, guiadas, pagas e limitadas a 50 pessoas por sessão.
“Todas as visitas ao Palácio da Bolsa são únicas, há sempre novos elementos para descobrir”, explica Nuno Botelho, destacando os brasões recuperados, em tamanho real com a pintura original dos do Pátio das Nações e descobertos no restauro de 2014 e 2015, bem como a cúpula, da autoria de Tomás Soller, ladeada por 20 brasões, em representação dos países com os quais Portugal mantinha relações de amizade e de comércio à época.
De referir que, a partir de quarta-feira, o Palácio da Bolsa recebe a obra ‘Heavy Metal Stack of Six’ (Pilha de seis metais pesados), da artista canadiana Angela Bulloch.