Apesar de, no início da partida, o conjunto ter demonstrado dificuldades, Paulo Bento destacou a boa organização defensiva e a capacidade de reação dos seus jogadores. “Não começámos bem. Não foi ansiedade, mas não conseguimos controlar e ter a posse de bola. Apostámos numa boa organização defensiva, mas não conseguimos sair e demos muito espaço à Holanda”, afirmou, depois da vitória lusa, com dois golos de Cristiano Ronaldo. Ainda assim, acrescentou, “a reação foi fantástica”.
Paulo Bento afirmou ainda que o resultado (empate a 1-1), ao intervalo, “não era o que deveria ser”, uma vez que a seleção nacional proporcionou “várias oportunidades de golo”. No final da partida, o treinador salientou que, “pela qualidade, pelo trabalho dos jogadores e pela crença” de todos os portugueses, a equipa alcançou uma vitória e uma qualificação justas. “Destaco a confiança que os jogadores mostraram ao longo deste percurso, provando que se pode conseguir uma qualificação perdendo o primeiro jogo”, referiu.
Em relação ao jogo dos quartos de final contra a República Checa, que se disputa na próxima quinta-feira, o selecionador nacional garantiu que o conjunto luso vai estudar o adversário. “Fizemos o nosso trabalho nesse capítulo, com gente de competência, que analisou todos os prováveis adversários se houvesse qualificação. Vamos ver essas análises, ver os jogos que fizeram, além dos que já observámos, e depois decidir qual a melhor estratégia”, resumiu Paulo Bento, assegurando que, a partir de agora, a equipa terá outro objetivo – “tentar chegar às meias-finais”. “Vamos defrontar uma boa equipa, que também se qualificou com muita justiça”, apontou.
