Para Jerónimo de Sousa, Portugal está hoje numa situação pior do que há um ano. “O que se vê é um caminho de exploração do trabalho sem limites, com as alterações ao Código do Trabalho, o ataque aos rendimentos do trabalho, às reformas e às pensões, a direitos legítimos, ao corte de subsídios de férias de Natal que passou de conjuntural a intemporal”.
Depois das críticas referidas pelo secretário-geral do PCP e ainda antes do anúncio da moção de censura, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho garantiu que o Governo “tem procurado fazer sempre um exercício de realismo”, não ignorando a situação do país. Ainda assim, Jerónimo de Sousa contrariou as declarações de Passos Coelho, referindo que o desempenho do governo está a desenhar um ano “fatídico” para os trabalhadores e para o povo português.
Sexta-feira 15 Junho, 2012