O encontro, avança o portal de notícias do Porto, iniciou-se, na manhã de quinta-feira, com uma visita à Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa e a deposição de uma coroa de flores no túmulo de Camilo Castelo Branco, no cemitério da Irmandade da Lapa, a que se seguiu um passeio a pé, informal e descontraído, rumo à Cadeia da Relação, aqui e ali interrompido por pequenas conversas entre Rui Moreira e a população que o abordava.
O projeto para criação de uma rota turística em torno da vida e obra do romancista, que a autarquia famalicense pretende desenvolver em colaboração com outras instituições da região norte, nomeadamente a Câmara do Porto, foi o tema principal da reunião trabalho que se seguiu à visita ao Centro Português de Fotografia (antiga Cadeia da Relação) e à cela onde Camilo esteve preso.
O objetivo de colocar no terreno um projeto de valorização do património camiliano, como produto de interesse turístico-cultural, surgiu em outubro de 2016, na sequência de uma mesa redonda, promovida pela Casa de Camilo, subordinada ao tema “Património Camiliano: Que requisitos para uma rota turística?”.
Desde essa altura, a autarquia famalicense tem procurado suscitar o diálogo e a reflexão com representantes de outros municípios e entidades da região norte, direta ou indiretamente relacionados com a vida e a obra do romancista, para a criação de um projeto de valorização do património camiliano como produto de interesse turístico-cultural.