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Porto: Está apresentado o Museu da Cidade

Porto: Está apresentado o Museu da Cidade

É um novo conceito de museu à “escala da cidade”, que une 16 espaços de interesse histórico e arqueológico da cidade do Porto. Uma espécie de “nova linha de metro”, como foi designado esta quinta-feira, durante a apresentação.

“Começa no Reservatório da Pasteleira e vai desaguar na Quinta da Bonjóia”, explicou Nuno Faria, o diretor artístico, enumerando todas as estações que compõem a rede – Reservatório, Casa Marta Ortigão Sampaio, Casa Tait, Extensão do Romantismo, Entre Quintas, Banco de Materiais, Rio da Vila, Casa dos 24, Arqueossítio, Casa Guerra Junqueiro, Extensão do Douro, Casa do Infante, Biblioteca Sonora, Ateliê António Carneiro, Extensão Indústria e Bonjóia.

Segundo o responsável, o Museu da Cidade, que vê agora uma “nova identidade gráfica, geográfica e semântica”, será subdividido em cinco eixos – Eixo Sonoro, Eixo Natureza, Eixo Material, Eixo Líquido e Eixo Romantismo -, o que permitirá ao visitante “engendrar uma infinidade de percursos, sob a orientação de um sólido corpo de programação”.

“Este projeto apresenta também um grande desafio à cidade, às pessoas que trabalham desde a cultura, à ciência, ao ambiente, todas elas terão aqui, seguramente, uma palavra a dizer naquilo que é uma reabilitação também de espaços da cidade, alguns dos quais que, a nosso ver, não estavam a ter o uso que deveriam”, realçou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, adiantando que, atualmente, a rede está a funcionar a 80% e que se prevê que “à exceção da Bonjóia, que precisa de intervenções de fundo, é expectável que dentro de um ano e meio o Museu da Cidade esteja a funcionar em pleno”.

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Nuno Faria afirmou ainda que o Museu apresentado esta quinta-feira é “verdadeiramente um começo, um ponto zero” de tudo o que ainda está para vir. “É a fundação do Museu da Cidade como nome prevalecente sobre todos os espaços e esta nova leitura, baseada na multiplicidade e na complementaridade entre eles”, sublinhou. O mesmo entende o presidente da autarquia, para quem o projeto em causa, pensado desde 1989, é potencialmente uma «never ending story», uma vez que poderá, futuramente, abranger novas estações.

Importante referir ainda que o Museu da Cidade terá uma bilhética própria, “uma espécie de cartão ‘Andante'”, segundo adiantaram os responsáveis, que será definida com base nos eixos estabelecidos. 

A programação para os próximos meses, que será oficialmente apresentada esta quinta-feira, às 18h00, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, pode ser consultada aqui.

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