A Semana da Reabilitação Urbana regressa ao Porto entre os dias 11 e 15 de novembro e propõe, na sua 7ª edição, “uma nova perspetiva sobre a evolução urbana da cidade. “Num momento em que o Porto atravessa uma nova dinâmica no investimento, no turismo e, por conseguinte, no imobiliário, o evento propõe-se olhar para este movimento transformador com um foco mais abrangente, tocando não só a reabilitação, como também a regeneração e a reutilização”, avança a nota divulgada.
De acordo com Arturo Malingre, diretor da Semana da Reabilitação Urbana, é preciso “olhar para a cidade com um tecido em que é preciso intervir de forma integrada, mas com instrumentos distinto”. É necessário continuar a reabilitar, mas é também fulcral requalificar e regenerar os territórios desocupados e estruturantes, bem como promover a reutilização de recursos e espaços que a cidade já dispõe. O denominador comum é o movimento “RE”, que, em última análise, significa agir no território com uma perspetiva de reforço do que este nos oferece e também do seu potencial por realizar”.
Sob o tema “REPORTO: Reabilitar, Regenerar e Reutilizar”, a VII Semana da Reabilitação Urbana vai decorrer no Palácio da Bolsa, contando com os apoios da Câmara Municipal do Porto e da Associação Comercial do Porto, numa organização da Vida Imobiliária e da Promevi.
Mantendo o seu “caráter multidisciplinar e multifacetado”, a iniciativa promove um programa intenso de conferências, workshops, tertúlias e exposições assim como um passeio a obras da reabilitação na Baixa do Porto. Ao todo são 15 sessões que envolvem mais de 125 intervenientes, destacando-se temas centrais como a habitação acessível, o novo regime legal da reabilitação urbana e a organização territorial no Porto.
Os eventos da Semana da Reabilitação Urbana são de acesso livre.
