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Viagem Medieval em Terra de Santa Maria

Viagem Medieval em Terra de Santa Maria

A história continua com D. Pedro!

Está aí mais uma viagem medieval por terras de Santa Maria da Feira com o reinado de D. Pedro I como mote. Num evento marcado por muitas atividades trajadas a rigor, a animação não faltará.

A edição 2018 da Viagem Medieval de Santa Maria da Feira espera receber 700 mil pessoas, num investimento de 1,3 milhões de euros.

Esta viagem medieval, de portas abertas desde esta quarta-feira, 1 de agosto, apresenta novas apostas na sua 22ª edição.

Assim, este ano a organização aposta numa maior comodidade do recinto, ao modificar alguns espaços para receber mais público nos espetáculos e tornar as áreas de restauração mais fluidas.

O certame finda a 12 de agosto, apresentando 67 espetáculos por jornada, num total de 1692 exibições ao longo do evento.

Também ao nível da restauração, aumentou para o dobro o número de mesas e bancos nas praças alimentares do orfeão e das piscinas municipais.

vm2018Os preços dos bilhetes diários variam entre os 2,5 e os 4,5 euros. No que diz respeito às pulseiras de livre-trânsito, o valor é de sete ou oito euros, consoante a data de aquisição, ao que se poderá acrescentar o custo de acesso opcional a certas áreas temáticas do evento.

O enredo

O festival segue uma linha cronológica, de forma a que o público possa acompanhar, de reinado em reinado, a História de Portugal. Retomando o ponto em que terminou no ano passado, a 22ª edição da Viagem Medieval será dedicada à subida ao poder de D. Pedro I, conhecido pelos cognomes O Cruel e O Justiceiro.

Santa Maria da Feira transforma-se, assim, numa verdadeira máquina do tempo que viaja ao século XIV.

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Para os que precisarem de a relembrar, o Terreiro das Guimbras vai transformar-se em palco para contar como foi o trágico amor de Pedro e Inês, não fosse este o episódio mais marcante da vida de D. Pedro. Além desta, a Viagem Medieval propõe-se contar e representar outras histórias, tais como a de D. Afonso IV ou a da Formosíssima Maria, rainha de Castela.

vm2018_10Consta que no final do reinado de seu pai, o infante D. Pedro já participava na administração do reino, tendo a seu cargo a toda a sua jurisdição. Assim, ao ser aclamado, pela graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, D. Pedro I conhecia melhor do que ninguém o seu território, percorrendo-o de lés a lés, levando a justiça a todas as partes, fazendo-a “aos modos antigos”, por vezes com excessiva dureza e pouco rigor: o Cruel ou o Justiceiro seria mais carrasco do que juiz.

O povo sentia a sua proteção, chamando-o de justiceiro. A nobreza temia-o e respeitava-o e, ao contrário dos seus antecessores, foi brando para com alguns senhores. Quanto ao clero, as antipatias e desagrados adensavam-se, promovendo uma política de afirmação do Estado perante a Igreja. Promoveu leis que fomentaram o comércio marítimo, criou novos concelhos, regulamentou a agricultura e as pastagens e a nível internacional, manteve boas relações com Castela, apesar do difícil jogo de desavenças internas no reino vizinho.

Quase sempre identificado pelo episódio de vingança contra os carrascos de Inês de Castro, D. Pedro I reinou apenas dez anos, conduzindo Portugal à prosperidade financeira e à paz com os reinos vizinhos…

vm2018_8Os espetáculos produzidos especificamente para a Viagem procurarão assim retratar as diferentes facetas do monarca, que “promoveu leis que fomentaram o comércio marítimo, criou novos concelhos, regulamentou a agricultura e as pastagens” e, no contexto da política internacional, conseguiu ainda manter “boas relações com Castela, apesar do difícil jogo de desavenças internas no reino vizinho”.

A organização do evento recorda ainda D. Pedro como responsável por “uma política de afirmação do Estado perante a Igreja” e acrescenta: “Quase sempre identificado pelo episódio de vingança contra os carrascos de Inês de Castro, reinou apenas dez anos, conduzindo Portugal à prosperidade financeira e à paz com os reinos vizinhos”.

Na programação de 12 dias da Viagem Medieval foram, recorde-se, investidos 1,3 milhões de euros, mas, com base na venda de bilhetes de entrada e com recurso também a produtos complementares como experiências, áreas temáticas pagas e merchandising, a organização garante que o evento é hoje “100% autossustentável”.

vm2018_7Mas a história não se fica por aqui…

À volta desta história haverá ainda concertos de música medieval, oficinas de expressão plástica, um acampamento onde se realizam provas de destreza física, jogos infantis ou feiras. Estas são algumas atividades gratuitas de que o visitante pode usufruir nesta viagem. Outras, como a subida às ameias, os Banhos de São Jorge ou a visita ao Castelo dos Tormentos, têm custo associado.

A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria é organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pela empresa municipal Feira Viva e Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho, já conta com 21 edições e já recebeu onze prémios, quatro deles internacionais.

Confira a programação completa em http://www.viagemmedieval.com/docs/2018/programa-VM-2018-PT.pdf.

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